quarta-feira, 30 de maio de 2012

Uma tarde na granja

Uma tarde na granja pra ficar longe de tanto barulho do trânsito e renovar as energias!
A "drupra" sertaneja Biloca e Mandioca (que não canta sertanejo rsrs), acabaram arriscando cantar um pouquinho pra espantar os males, e  espantaram todo mundo!!! 
Só restaram alguns visitantes ilustres que apareceram para observar aquela algazarra toda.
Então aproveitamos pra babar um pouquinho a mais nova mãe do pedaço.  Essa cachorrinha já adotou outros filhotinhos e até amamentava eles, adotou também um gatinho que apareceu na granja. Muito linda! Mas esses cachorrinhos são dela mesmo.


Cachorro é tudo de bom!!! E quando tá pequenininho assim dá vontade de apertar eles! 


A menor (e mais marronzinha) é a Camomila, ela é uma doçura, calma demais. A cachorrinha branca com marrom é a Chocolate, ela é muito gostosinha, linda! E o último (branco com preto) é o Cabral, ele não para quieto, é um desbravador, e o mais esfomeado também.




Essa aí é minha prima-irmã Bia Biloquinha, que passou a tarde todinha comigo, deitada na grama debaixo da mangueira. Era um olho nos filhotes e outro vigiando qualquer movimento suspeito no enxame de maribondo em cima das nossas cabeças!

Uma das coisas que mais sinto falta depois de ter deixado o interior e ter vindo morar na capital é dos bichinhos que criava. Nunca quis criar um cachorrinho em apartamento porque acho muito cruel deixar ele o dia todo trancado dentro de um espaço pequeno e vê-lo só no fim do dia. Sem falar na sujeira que é! Bicho precisa de espaço pra correr, cavar e fazer as traquinagens deles.

Assim que voltar ao meu espaço original quero adotar um cachorro, com certeza!!!

E pra quem gosta da idéia de adoção (eu amo), recomendo um blog muito bacana: http://bichinhosprecisamdelar.blogspot.com.br/

Próximo fim de semana: mais terra, mais silêncio, mais ar puro e mais paz!

Simples assim!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Refletindo

Andei querendo inventar umas estórias, já que inventar sempre foi minha especialidade na hora de escrever, porém tenho vivido tanta coisa nova que não consegui inventar, apenas relatar alguns sentimentos. Mas é assim mesmo, depois isso passa e volto a inventar amores, alegrias e receitas pra viver bem.

Agora quero brincar de esquecer. Esquecer as tristezas, as decepções, as desilusões... Nessas horas a gente faz do tempo nosso amigo e pede pra ele passar mais rápido. Quem sabe pedindo com jeitinho ele atende.

 Foto tirada no museu da Língua Portuguesa em São Paulo, durante exposição sobre Oswald de Andrade.
Uma brincadeira com poucas palavras que diz muito.


A chuva chegou, a sopa quente já tá no prato e a rede tá me esperando para ler um bom livro ao som desse barulhinho gostoso que a chuva faz! Tá muito bom pra terminar o dia, e renovar as forças pra batalha de amanhã.

Por enquanto, aí vão alguns fragmentos de uma noite chuvosa e reflexiva:

Não importa o que aconteça
Eu sei que estarás comigo por onde quer que eu ande
Seja no vale mais profundo, seja em águas tortuosas
Quando o meu coração estiver confuso
Quando meus olhos não puderem mais ver o caminho
Tu serás a minha paz e o meu guia
Não importa o que aconteça
Mesmo que os meus projetos desmoronem sobre minha cabeça
Mesmo que tudo pareça dar errado
Tu serás abrigo seguro e me mostrará o que realmente é apropriado para mim
Não importa o que aconteça
Tenho que continuar a caminhar de cabeça erguida e peito estufado
Olhando para o alvo, sem olhar para trás
Porque não importa o que aconteça
Tenho a certeza de que o choro pode durar uma noite
Mas a alegria vem pela manhã.

Simples assim!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

História de pescador

Hoje resolvi publicar, sem pedir licença, uns versos que não são de minha autoria, mas são de painho. E assim, apresentar a vocês o poeta, que sem saber, sempre me inspirou. 

Espero que gostem.

Barra de Cunhaú


Já tenho paquete, comprei atavios
Estou pronto pra enfrentar pescarias
Com inspiração escrever poesias
Ao lonje vendo passar navios
Lembro vaqueiros nos vales sombrios
Arriscando a vida, pegar boi zebú
Na mata a cavalo, o espinho cru
Bate a saudade, vem a recordação
Vendo a jangada mudo de opinião
Vou ser pescador no mar do Cunhaú

Se lá eu ouvia o grauna cantar 
Aqui vejo massariquinha correndo
A branca espuma até parecendo
Ter algum segredo para me falar
É tão diferente pode comparar
A branca garça com o negro urubu
A valente moréia com a mansa urutu
O grito do socó com o cantar do carão
Tudo é diferente lá do meu sertão
Comparado a Barra do Cunhaú

Nas noites claras de lua cheia
A água transparente fica prateada
A onda suave balança a jangada
O vento fagueiro alisa a areia
Chego a ver a morena sereia
Exibindo pra mim o seu corpo nu
O mar de tão verde parace azul
É um cenário por Deus abençoado
Cada vez mais fico apaixonado
Pela nossa Barra do Cunhaú

Nesta terra querida de beleza pura
Tem o fandango, reizado, chegança
Tem carnaval, no pastoril se dança
Preservando folclore e nossa cultura
Nosso meral com sua água escura
Berçário natural do camarão Pitú
Camarão Preto, Marinho e Tamarú
É utero fértil com muito aluvião
Ganha todo povo e a preservação
E viva a natureza do Cunhaú

De todas as praias tu és a mais bela
A mais encantadora em todo Brasil
Tua beleza é milhões vezes mil
Ao exaltar-te falta tinta na aquarela
Povo humilde, gente singela
Que pesca Sardinha, Galo e Parú
Cata Marisco, Ostra e Sururu
Daqui não saio por nada do mundo 
Sentimento e orgulho é profundo
Por ser nativo da Barra do Cunhaú

Final de janeiro aqui tem procissão
Parte vem por terra, outra vem pelo mar
Caminham lado a lado até se encontrar
Num ato de fé e muita devoção
As mulheres rezando com terço na mão
Os homens levam andor, não quebram tabu
Tem novena, leilão de pato e peru
É Nossa Senhora dos Navegantes
Quem proteje filhos, devotos e amantes
E todo povo querido do Cunhaú

O acaso me chama a atenção
O sol é vermelho, forte dourado
Até parece um reino encantado
Mesma sintonia com tanta perfeição
O solo é fértil de alta produção
Engenhos têm Torre, Murim, Pituaçu
Além de manguezais falesias, ipú
Não é o céu, mas é um paraíso
Faço tudo quanto for preciso
Preservando as belezas do Cunhaú

A boca da barra tem grandeza genial
Abre e se fecha por forças naturais
Sua dentadura, arrecifes de corais
Sempre protegida belo belo pontal
Para quem navega é perigo sem igual
Vindo do Norte para o litoral Sul
Ver a briga do mar com o Curimataú
Também conhecido como rio da Penha
Acolhendo a todos que aqui venha
Desfrutar das belezas do Cunhaú

Escreví este poema para te exaltar
Minha praia amada, meu berço querido
És minha mulher, eu sou teu marido
Pórem qualquer dia eu vou te deixar
A viajem só de ida, não vou retornar
Vou falar com Deus que fez Eu e fez Tu
Que te pintou de verde, branco e azul
Dizer pra Ele como estás bonita
Só assim é que Ele acredita
E vem morar na Barra do Cunhaú

Barra de Cunhaú 19/03/2008 Roldão Teixeira
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SIMPLES ASSIM!

domingo, 13 de maio de 2012

Para as "mainhas"



Hoje, dias das mães, não poderia deixar passar em branco...



Às mães, que tornam a nossa vida mais fácil e alegre, desejo um feliz Dia das Mães! Que Deus as abençoe, lhes dando sabedoria para exercer esse papel tão difícil! 



E em especial a minha véia, com muito carinho:

Mainha, tentei fazer um verso e não consegui, é muito sentimento pra ser transmitido através de um pequeno verso. 



Por todo seu carinho constante, por seu cuidado, por sua atenção, por todas as vezes que não precisei falar pra você perceber o que eu estava sentindo, por todo consolo que seu colo me oferece, por todas as palavras de encorajamento, por sua força e vontade de vencer, por suas orações, por seu AMOR! Muito obrigada mainha! Você é meu anjo! 

E é a mãe mais linda do mundo!!! =)


SIMPLES ASSIM!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Infância em cordel!


Pessoal, gostaria que vocês me ajudassem a criar um título para esse cordel! 

Dica: a melhor forma de ler cordel é em voz alta (mesmo se você estiver sozinho). Desse jeito, dá para perceber melhor o som de cada rima.




Quando eu era menina
Tinha uma ruma de qualificação
Essas coisas num me deixaro triste
Comigo num tinha frescura não
Num fiquei traumatizada 
E nem com psicólogo fiz sessão

Era tanto nome esquisito
Vara pau, quatro oio, magrela
Olívia Palito, cano longo, girafa
Espeto de vira tripa, maga véia, sunguela
Salsicha, boca de badalo, sibita baleada
E ainda inventaram de me chamar de amarela

Tinha gente que eu num dava ouvido
Outros comigo não mexia
Sem ouvir um desaforo
Diante da sua orsadia
Os mais atrivido sempre apanhava
Pois bem que merecia

Mermo assim nunca tive inimizade
Pois fui educada com boas manêra
Esquecia rapidinho as intriga
Fazia as pazes, deixava pra trás as bestêra
Em dois minutinho os minino tava na rua
E tudo acabava em brincadeira

Desses tempos tenho saudade
Daquelas que aperta o coração
Quando lembro do pé de cajá
Tenho boa recordação
E os amigos da Ulisses Caldas
Deles num esqueço não

Era tão bom correr na rua
Tinha uma ruma de brincadeira
Mas quando escutava um assovio
Pensava: "acabôsse a bardeneira"
Era painho chamando
Tinha que fazer carrêra

E quando a gente ia pro rio Assu
Caminhava um bom bocado
Ficava tudo doido pra chegar logo
Num sol quente danado
Só queria dar um mergulho
Pra ficar aliviado

O quintal lá de casa
Tinha um bocado de bicho pra cuidar
Umas codornas que botava ovinho todo dia
Também tinha cavalo pra galopar
Recordo especialmente de Tina
Nossa cachorrinha que vivia à moradia vigiar

Ô infância boa
Cheia de alegria
Se tivesse uma máquina do tempo
Pra essa época vortaria
Ia continuar sendo muito feliz
Fazendo minhas estripulia

Tenho muito que agradecer
Aos meus pais com amor
Pela educação que tive
Que não veio de televisão, nem computador
E assim reconhecê as bênçãos
Que recebi de meu Deus e meu Senhor!

Amanda Paiva de Carvalho

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mini-horta em garrafa pet

Existem ideias que merecem ser divulgadas! Essa com certeza é uma delas. Thamara, a minha companheira de consultório, compartilhou comigo a brilhante ideia de fazer uma mini-horta em garrafas pet. Pra quem mora em locais onde só existe concreto, e não há espaços para plantar, é perfeito! Além de retirar do meio ambiente garrafas pet que seriam apenas mais lixo, essa mini horta nos permite ter ao alcance temperos sem nenhuma adição de agrotóxicos (o que é muito mais saudável e saboroso). 


É só fazer uma abertura horizontal na garrafa, acrescentar terra e um pouco de adubo. É bom fazer também pequenos furos no outro lado da garrafa para permitir que a água escorra, evitando que sua hortaliça morra encharcada. Depois é só prender a garrafa em uma grade, portão, ou algo assim, que em quase todo apartamento tem e geralmente não tem outra função a não ser a de segurança. Na foto acima foi plantado o coentro, e na imagem seguinte podemos observar o agrião.


Fica aí a ideia, como sempre digo "adoro tudo que é ecologicamente correto", espero que vocês também gostem e façam. Dessa forma dá pra plantar manjericão, cheiro verde, alecrim e muito mais! Fica a seu gosto.

Aproveitando a oportunidade gostaria de levantar também a bandeira do alimento orgânico. No livro "Comer bem! Como?", as nutricionistas Patrícia Bittencourt e Paula Ribeiro dizem que "o alimento orgânico é muito mais do que um produto sem agrotóxico. É o resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais como água, plantas, animais, insetos etc. Ao consumir orgânicos você não leva apenas saúde para sua mesa, mas também torna-se parceiro do agricultor e viabiliza a expansão de uma agricultura sadia." APOIADO!

SIMPLES ASSIM!




quinta-feira, 3 de maio de 2012

Bailarina de primeira viagem



Sedentarismo sempre foi uma palavra que passou longe da minha realidade. Já fiz de tudo: natação, vôlei, futsal, karatê, musculação, pilates e, finalmente, o ballet!
Pelo último me apaixonei, e depois de quase um mês sem frequentar as aulas, hoje voltei ao exercício mais prazeroso que existe: a dança! Essas aulas se tornaram para mim mais do que atividade física, é o meu momento de esquecer tudo, me concentrar só na música, no meu corpo e dançar! O estresse fica da porta pra fora, naquela sala espelhada não há espaço para isso! Lá preciso me concentrar na minha força e  equilíbrio, executando cada movimento com a leveza e a graça de um pássaro a planar no céu em um dia calmo (existe maior leveza que isso?).

Em casa meu maior exercício de imaginação não é escrever, mas sim, imaginar que sou uma bailarina profissional, isso é um bom exercício. 

Por alguns momentos, meu pequeno apartamento transforma-se em um palco de um majestoso teatro rústico, belíssimo. Conseguem imaginar também? Vamos juntos!

São tantas piruetas, sissone, arabesque... As vezes preciso interromper o fluir da minha criatividade devido algum acidente, mas nada demais. Um esbarrão no sofá, um desequilíbrio sobre a televisão, mas sempre acabo bem e volto a dançar. 

Descobri que consigo me transformar em Ana Botafogo quando ninguém me vê, mas só quando ninguém me vê, pois se alguém  estiver observando a magia não acontece, e volto a ser apenas uma bailarina de primeira viagem. Mais ou menos como a Cinderela quando volta a ser a Gata Borralheira.

Simples assim!




Consumistas

A palavra acima poderia definir bem grande parte da sociedade de hoje, principalmente as mulheres.




Será que você precisa de tantas bolsas, sapatos e roupas para viver feliz? Será que você realmente precisa ter aquele carro tão bonito e caro apenas pra manter as aparências?
Há muito tempo já cheguei a conclusão que NÃO! 


Pense bem!
Muitas pessoas hoje em dia nem ao menos pensam, apenas aceitam o que a mídia passa e vão às compras.


Achei muito interessante a letra da música "Bolsa de grife" de Vanessa da Mata, vale a pena refletir!


Comprei uma bolsa de grife
Mas ouçam que cara de pau.
Ela disse que ia me dar amor
Acreditei, que horror
Ela disse que ia me curar a gripe
Desconfiei, mas comprei
Comprei a bolsa cara pra me curar do mal
Ela disse que me curava o fogo
Achei que era normal
Ela disse que gritava e pedia socorro
Achei natural
Ainda tenho a angústia e a sede
A solidão, a gripe e a dor
E a sensação de muita tolice
Nas prestações que eu pago
Pela tal bolsa de grife
Nem pensei
Impulso
Pra sanar um momento
Silenciar barulhos.
Me esqueci de respirar
Um, dois, três
Eu paro
Hoje sei que tenho tudo
Será?
Escrevi em meu colar
Dentro há o que procuro
Ainda tenho a angústia e a sede
A solidão, a gripe e a dor
E a sensação de muita tolice
Nas prestações que eu pago
Pela tal bolsa de grife
Meu amigo comprou um carro pra se curar do mal
Torne as coisas mais simples!