sábado, 22 de março de 2014

Se as vezes digo que as flores sorriem

Se às vezes digo que as flores sorriem 
E se eu disser que os rios cantam, 
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores 
E cantos no correr dos rios... 
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos 
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios. 

Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes 
À sua estupidez de sentidos... 
Não concordo comigo mas absolvo-me, 
Porque só sou essa cousa séria, um intérprete da Natureza, 
Porque há homens que não percebem a sua linguagem, 
Por ela não ser linguagem nenhuma. 
Alberto Caeiro, "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXI" 
Heterônimo de Fernando Pessoa

Mudas de amor agarradinho

Amor agarradinho quase fechando todo o muro. Acho linda a sua florzinha de cor tão viva e seu nome tão romântico rsrs

Simples assim!

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